"NEM TUDO QUE SE ENFRENTA PODE SER MODIFICADO, MAS NADA PODE SER MODIFICADO ATÉ QUE SEJA ENFRENTADO"

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domingo, 15 de abril de 2012

Circulo de palestras da CRJP


Realizou-se nos dias 13 e 14 passados, no auditório do ITEO, Círculo de palestras com a temática Meio Ambiente e Saúde, promovido pela Comissão Regional de Justiça e Paz do Mato Grosso do Sul.
A abertura na sexta-feira à noite, dia 13, contou com a participação de mais de 40 pessoas, principalmente lideranças dos assentamentos da forania rural e dos quilombolas, membros de pastorais e movimentos sociais da arquidiocese de Campo Grande. A palestrante da noite, Dra. Patrícia Mara da Silva, advogada e professora da UFMS, tratou do tema Influências do meio ambiente e consumo sustentável na saúde pública. Após exposição do panorama histórico da saúde pública no Brasil desde o tempo da colônia, a assessora passou a tratar da questão da saúde nos dias atuais. Os participantes se organizaram em grupos de debate e apresentaram suas propostas diante da realidade, testemunhando seu empenho na luta pela superação das dificuldades enfrentadas na transformação da mentalidade de que a saúde é pensada mais como cura de doenças e pouco como atitude preventiva.
No sábado, 14, os palestrantes da manhã foram Prof. Dra. Rosemeire de Almeida e MCs Miecesslau Kudlavicz, professores da UFMS/Três Lagoas que apresentaram uma leitura crítica da realidade de Mato Grosso do Sul diante dos impactos da monocultura do eucalipto e a disputa de projetos que favorecem a vida e os que favorecem o lucro das grandes empresas que se estabelecem no estado. Apesar do quadro de caos que se identifica em razão da destruição progressiva do cerrado pela ação das fábricas de celulose, os palestrantes apontaram para uma visão de esperança, pela possibilidade de uma reversão por meio de enfrentamento coletivo. Ao final da palestra a secretária executiva da CRJP adiantou que Três Lagoas provavelmente será o próximo local para instalação de novo Círculo de Palestras.
À tarde Dr. Rui Arantes, doutor em Saúde Pública pela FIOCRUZ e com longa atuação em pesquisas entre os povos indígenas, abordou o tema Políticas de atenção à saúde dos povos indígenas. O assessor mostrou quadros da evolução da atenção dada aos indígenas e apontou para os esforços e as limitações do cuidado público para a população de 75 aldeias existentes no estado, feito por 33 equipes que integram o Subsistema do SUS em MS.
Os momentos inicias de cada dia foram marcados pela reflexão e oração inspirada em textos dos profetas e salmos que denunciam as injustiças e anunciam a a esperança fundada nas promessas do Senhor.

Um comentário:

  1. Foi um prazer tirar essa foto, queria aparecer nela. Grandes companheiros!!

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