"NEM TUDO QUE SE ENFRENTA PODE SER MODIFICADO, MAS NADA PODE SER MODIFICADO ATÉ QUE SEJA ENFRENTADO"

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mulheres das Paz


Realizou-se na manhã do dia 25, no Auditório Edroim Reverdito, na Câmara Municipal de Campo Grande, audiência pública sobre a importância de ser implantado em nossa cidade o programa Mulheres da Paz. O programa faz parte do PRONASCI - Programa Nacional de Segurança com Cidadania e para a sua implantação no município é necessário que seja instiuído e funcione plenamente o Grupo de Gestão Integrada previsto na legislação. Na capital já foi publicado o Decreto de criação do GGI, na data de 16 de setembro passado, mas ainda não foram divulgados os nomes dos participantes nem a iniciativa de alguma ação que considere a prioridade de prevenção à violência e à criminalidade.
A audiência, iniciativa do vereador Marcos Alex, foi solicitada pelos membros do FORSEP e da Comissão Regional de Justiça e Paz da CNBB - Oeste 1. Integraram a mesa, além do vereador Alex, as vereadoras Thais Helena e Prof. Rose, a sub-secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Dra. Carla Stefanini, a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Dra. Vera Aranda, Dr. Lairson Palermo, da Comissão Regional de Justiça e Paz, e a presidente da UNICAM - União das Mulheres da Paz de Campo Grande, Cleuvanir de Araujo Bença, Naninha.
No plenário, diversos representantes de movimentos sociais e comunitários tiveram oportunidade de se manifestar a respeito da situação de falta de segurança que leva ao aumento da violência e criminalidade, principalmente entre os jovens. O vereador Alex divulgará os encaminhamentos decorrentes da audiência pública, que provocou bastante otimismo nos presentes.

Audiência Pública

O diálogo com o vereador Marcos Alex, presidente da Comissão de Segurança Pública e membro da Comissão Permanente de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal, iniciado no final de outubro, já produziu efeitos favoráveis aos objetivos do FORSEP.
Realiza-se hoje, dia 25, às 9h, no Plenário Edroim Reverdito,na Câmara Municipal, uma audiência pública que visa refletir como a implantação de uma cultura de paz, com foco especial no programa Mulheres da Paz, do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania - PRONASCI, do Ministério da Justiça.
É essa a principal reivindicação do FORSEP, desde a sua criação.
Estão sendo articulados contatos também no âmbito estadual, através de articulações com o Secretário de Segurança, Dr. André Matuzushita, com o objetivo de possibilitar a vinda de assessores da ESPERE - Escola de Perdão e Reconciliação, para capacitar cerca de 50 pessoas habilitadas para intervir no campo da justiça restaurativa nas seis dioceses de Mato Grosso do Sul.
Em entrevista com a Dra. Margarida Cavalheiro, no gabinete do secretário, com a presença do deputado Junior Mochi, Dr. Matzushita demonstrou seu interesse nos propósitos da Comissão Regional de Justiça e Paz, atualmente integrada pelo FORSEP.

domingo, 20 de novembro de 2011

NOTA DE REPÚDIO




O FORSEP, integrando os movimentos sociais de MS, solidariza-se com todos os que sofrem e lutam contra a violência. Participa dos sentimentos da Comissão de Justiça e Paz, e divulga a presente nota:


COMISSÃO REGIONAL DE JUSTIÇA E PAZ – CNBB Oeste 1



NOTA DE REPÚDIO



Diante do lamentável fato ocorrido hoje na área do acampamento GUAIVIRY, localizado entre Amambai e Ponta Porã, vimos manifestar a nossa indignação e repúdio por mais esse ato de violência cometida contra nossos irmãos indígenas.
A morte do líder indígena kaiowá-guarani, cacique Nizio Gomes , põe às claras a situação de abandono e vulnerabilidade em que se encontram os povos indígenas em nosso Estado. O crime premeditado e executado por dezenas de pistoleiros fortemente armados se mostra como resultado da histórica omissão do poder público, a que não podemos ficar calados ou indiferentes.
Diante da barbárie ocorrida no Tekoha Guaiviry na madrugada de hoje o povo sul-mato-grossense, com raízes culturais e religiosas que rejeitam a violação de direitos humanos, especialmente dos mais desprotegidos, clama por justiça.
Espera-se que o clamor popular provoque uma reação imediata e firme das autoridades contra os mandantes do massacre, acabando com a situação de impunidade que vem reinando em nossa região. Esperamos que a “lei do mais forte” não impeça a ampla divulgação do acontecido, para que a população conheça a verdade. Que seja dada resposta à indagação de Deus: “o que foi que você fez? Ouço o sangue do seu irmão clamando da terra por mim” (Gn 4,10).
Manifestamos também nossa solidariedade com as famílias das vítimas, mortos, feridos e desaparecidos que sofreram esse bárbaro ataque.

Campo Grande, 18 de novembro de 2011.



Secretária executiva
Comissão Regional de Justiça e Paz

terça-feira, 15 de novembro de 2011

UMA INICIATIVA CONTRA A VIOLÊNCIA

Os últimos encontros da coordenação do FORSEP, depois de sua inclusão entre os organismos da Pastoral Social da CNBB Oeste 1 e integração à Comissão de Justiça e Paz, estimularam uma parceria com a ESPERE - Escola de Perdão e Reconciliação.
A ESPERE é um dos projetos do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo/SP - CDHEP, que desde 1981 defende a cidadania, promovendo acesso à justiça, superando a violência e zelando pelo meio ambiente. Sua missão é formar e articular sujeitos sociais e processos políticos para a construção de uma sociedade justa e solidária, de pleno exercício da cidadania, à luz dos princípios fundamentais dos Direitos Humanos, sociais, econômicos, culturais e ambientais.
Na linha da Dignidade e Direitos do CDHEP está o programa Perdão e Justiça, do qual faz parte o projeto ESPERE. O programa propicia formação e capacitação de pessoas e organizações para a construção de uma sociedade de Paz, com Justiça Social, e conta com a atuação das Missionárias do Espírito Santo e Missionárias de Maryknoll.
O FORSEP e Comissão de Justiça e Paz regional já encaminharam projeto de financiamento para possibilitar a vinda de assessores que darão início à instalação da ESPERE em Campo Grande e polos em outras cidades de MS.
A coordenação do FORSEP confia que a aprovação do projeto será um grande impulso para atingir os objetivos propostos no seu Regimento, especialmente no que tange à implantação em nosso estado de uma segurança pública com cidadania.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PROGRAMA MULHERES DA PAZ

Para viabilizar a implantação do Programa MULHERES DA PAZ, que integra o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI, os membros do FORSEP buscaram ajuda junto ao Vereador Marcos Alex, presidente da Comissão de Segurança da Câmara Municipal.

O Vereador mostrou-se interessado em colaborar com as iniciativas do FORSEP para transformar a mentalidade repressora e economicista como é tratada a questão da segurança pública no município e convidou os membros do FORSEP para exporem seus objetivos e possibilitar uma audiência pública sobre o tema.

Depois de ouvir os membros da coordenação, Pe. Ubajara Figueiredo, Dra. Margarida Cavalheiro, Dr. Lairson Palermo, e Dr. Valdineir Ciro de Souza, o Vereador Marcos Alex estimulou o FORSEP a continuar na luta por uma segurança pública com participação da sociedade e comprometeu-se de agilizar as medidas necessárias para que o FORSEP participe do Grupo de Gestão Integrada previsto em lei.

Em reunião no dia 10 de novembro passado, foram propostos alguns passos para a realização da audiência pública ainda neste ano de 2011.

Em reunião no dia 10 de novembro passado, foram propostos alguns passos para a realização da audiência pública ainda neste ano de 2011.

FORSEP integra a Comissão de Justiça e Paz





Realizou-se na última sexta-feira, na sala de reuniões da Comissão de Justiça e Paz da CNBB Oeste 1, encontro da secretaria executiva da Comissão com Dom Dimas Lara Barbosa.




Pela primeira vez um representante do FORSEP foi convidado a participar, considerando que os seus objetivos coincidem com os objetivos da Comissão.




Além da secretária executiva da Comissão de Justiça e Paz e do arcebispo de Campo Grande, estiveram presentes também os representantes do CEDAMPO, Sr. Haroldo Borralho, Roberto Carlos Oliveira e Dr. José Ferraz de Campos, da CPT, e do CIMI, Dr. Rogério Batalha Rocha; representando o FORSEP estavam Dr. Lairson Palermo, membro da secretaria executiva da Comissão de Justiça e Paz, e Susana Alves da Motta. Convidada, participou também a Sra.Maria Rita Barcellos Giraldelli, coordenadora de serviços públicos da ABCCOM – Associação Brasileira de Cidadania e do Consumidor de MS.



Depois de ouvir todos os participantes, D.Dimas ressaltou a importância de começar a organizar uma equipe para produzir uma análise de conjuntura própria da estado, nos moldes do que já faz a CNBB em nível nacional.


As questões mais candentes em nossa região são os problemas dos indígenas, dos migrantes, do ambiente, da violência e da saúde.

Finalmente foi tomada a decisão de tratar da questão da saúde pública, que será tema da Campanha da Fraternidade do próximo ano, e que a falta de um bom atendimento no âmbito da saúde constitui também uma violência à dignidade das pessoas.