"NEM TUDO QUE SE ENFRENTA PODE SER MODIFICADO, MAS NADA PODE SER MODIFICADO ATÉ QUE SEJA ENFRENTADO"

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Reflexão sobre a saúde em MS






Realizou-se no último sábado, dia 10 de dezembro, um encontro para a reflexão a respeito da realidade da saúde em Mato Grosso do Sul.
O evento foi uma iniciativa da Comissão Regional de Justiça e Paz - CNBB Oeste 1, cuja secretária executiva, Dra. Margarida Cavalheiro, é membro do FORSEP.
Cerca de 30 pessoas interessadas no tema estiveram presentes no Auditório da Santa Casa, das 17 às 20h, contando com a participação do Arcebispo Metropolitano, D.Dimas Lara Barbosa, Dr. Juberty Antônio de Souza, presidente do Conselho Regional de Medicina, Dr. Wilson Teslenco, presidente da Associação Beneficente de Campo Grande, Dra. Ana Lúcia Lyrio de Oliveira, secretária adjunta de saúde do município, deputado estadual Pedro Kemp, vereadora Thais Helena e vereador Marcos Alex, entre outras personalidades.
Dr. Lairson Palermo, do FORSEP e CRJP abriu os trabalhos, iniciados com breve oração conduzida por Pe. Edinaldo Alves de Andrade.Dada a palavra a D.Dimas Lara Barbosa, o arcebispo informou sobre a oportunidade da realização do evento. A secretária adjunta da saúde municipal, Dra. Ana Lúcia Lyrio de Oliveira apresentou os dados oficial da saúde em nossa capital, mostrando como está estruturado o Sistema de Saúde e a dependência de verbas do governo federal.
O principal palestrante foi Dr. Rivaldo Venâncio, professor da UFMS e diretor da Fiocruz em Mato Grosso do Sul, que discorreu sobre a realidade do Brasil e do estado, destacando que o problema da saúde no Brasil e em MS é muito complexo e estrutural, que exigem soluções coletivas, que envolvem diversos ministérios e órgãos do governo nas esferas federal, estadual e municipal. Chamou a atenção para quatro grandes causas da crise na saúde em MS: - falta de estrutura preparada para atendimento imediato, fora de uma rede de cuidados e atenção; - ausência de uma rede de diagnósticos especializados;- carência de políticas intersetoriais;- "peso” de rede privada e conveniada.
Após a brilhante exposição do Dr. Rivaldo Venâncio, Dr. Rogério Batalha da Rocha mediou dos debates.Entre o público presente houve diversas manifestações e as perguntas formuladas foram respondidas pelo Dr. Rivaldo e Dra. Ana Lúcia.
Numa avaliação imediata dos coordenadores do evento constatou-se que foi muito produtivo e servirá de base para a redação de uma análise de conjuntura da saúde na capital e municípios vizinhos, o que permitirá uma adequada condução da Campanha da Fraternidade de 2012 - Fraternidade e Saúde Pública.

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